Treinador afirmou que a estreia é o momento mais complicado de uma Copa do Mundo e prevê melhora contra a Costa do Marfim
Fator mais cobiçado por Dunga, o resultado veio. A vitória na estreia contra a frágil Coreia do Norte pôs o Brasil na liderança do grupo G da Copa do Mundo. Mas o técnico admite que, pesem as dificuldades de uma estreia, o futebol apresentado pela equipe deixou a desejar. "Estamos satisfeitos pela vitória, mas claro que quero jogar melhor", afirmou o técnico após a vitória por 2 a 1.
Dunga usa o tom do discurso que virou marca de sua gestão à frente da seleção para apontar o caminho da evolução. "Acho que a estreia é o momento mais difícil que tem. Mas agora a gente sempre quer mais. O espírito desses jogadores, dessa seleção, é esse", afirmou.
O Brasil mostrou grandes dificuldades em superar a Coreia do Norte, 105ª colocada no ranking da Fifa - é a pior posição entre as seleções que estão na África do Sul. A equipe mostrou alguma melhora apenas no segundo tempo, quando o time asiático não conseguiu manter o ritmo na marcação e acabou derrotado.
"Se puderam notar, a movimentação do time da Coreia na marcação era quase perfeita. E mesmo assim o Brasil criou oportunidades no segundo tempo", frisou o técnico brasileiro.
Dunga procurou minimizar o gol sofrido por um time que praticamente só se defendeu. "Queremos fazer e não tomar. O Júlio César não está feliz, eu também não", admitiu. Mas disse que não se preocupa, ao menos por enquanto, com a questão de saldo de gols. A Coreia do Norte é candidata a "saco de pancadas" do grupo G, que ainda tem Costa do Marfim e Portugal.
"Eles terão que jogar contra a Coreia do Norte também. Não podemos prever o que vai acontecer", afirmou o treinador sobre as perspectivas dos adversários.
Portugal e Costa do Marfim empataram sem gol nesta terça-feira. O time africano é o próximo adversário do Brasil na Copa. O jogo acontece dia 20, no Soccer City, em Joanesburgo. Cinco dias depois, a seleção enfrenta os portugueses em Durban.
O técnico brasileiro espera maior facilidade para o meio-campo e ataque trabalhar a bola nas próximas partidas. "Quando você encontra uma seleção que também é ofensiva, acaba encontrando espaço. Quando encontra um adversário totalmente fechado, tenta acelerar o jogo, erra passes, tem que trabalhar mais a bola", avaliou, prevendo confrontos mais abertos contra Costa do Marfim e Portugal
Nenhum comentário:
Postar um comentário